Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
J. vasc. bras ; 20: e20210107, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356450

ABSTRACT

Abstract Background Arterial diseases represent a severe public health problem in the 21st century. Although men have a higher overall prevalence, reports have suggested that women may exhibit atypical manifestations, be asymptomatic, and have hormonal peculiarities, resulting in worse outcomes and severe emergencies, such as acute limb ischemia (ALI). Objectives To analyze the morbidity and mortality profile of ALI emergencies in Brazil between 2008 and 2019. Methods An ecological study was carried out with secondary data from SIH/SUS, using ICD-10 code I.74 The proportions of emergency hospital admissions and in-hospital mortality rates (HMR) by gender, ethnicity, and age were extracted from the overall figures. P<0.05 was considered significant. Results From 2008 to 2019, there were 195,567 urgent hospitalizations due to ALI in Brazil, 111,145 (56.8%) of which were of men. Women had a higher HMR (112:1,000 hospitalizations) than men (85:1,000 hospitalizations) (p<0.05), and a higher chance of death (OR=1.36; p<0.05). Furthermore, mean survival was significantly higher among men (8,483/year versus 6,254/year; p<0.05). Stratified by ethnicity, women who self-identified as white (OR=1.44; p<0.05), black (OR=1.33; p<0.05), and brown (RR=1.25; p <0.05) had greater chances of death than men in the same ethnicity categories. Moreover, women over the age of 50 years had a higher chance of death, with a progressive increment in risk as age increased. Conclusions There was a trend to worse prognosis in ALI emergencies associated with women, especially in older groups. The literature shows that the reasons for these differences are still poorly investigated and more robust studies of this relevant disease in the area of vascular surgery are encouraged.


Resumo Contexto Doenças arteriais representam um grave problema de saúde pública no século XXI. Apesar de homens apresentarem maior prevalência geral, estudos sugerem que mulheres podem cursar com quadros assintomáticos, clínica atípica e particularidades hormonais, que resultam em desfechos desfavoráveis e urgências graves, como oclusões arteriais aguda (OAA). Objetivos Analisar o perfil de morbimortalidade das urgências em OAA no Brasil entre 2008 e 2019. Métodos Realizou-se estudo ecológico com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde, utilizando-se o código I.74 do Código Internacional de Doenças-10. Dos números absolutos, obteve-se proporções de internamentos de urgência e taxa de mortalidade intra-hospitalar (TMH) por gênero, etnia e idade. Considerou-se p < 0,05 significativo. Resultados Entre 2008 e 2019, houve 195.567 internamentos de urgência por OAA no Brasil, dos quais 111.145 (56,8%) eram homens. Mulheres tiveram maior TMH (112:1.000 hospitalizações) em comparação a homens (85:1.000 hospitalizações) (p < 0,05), assim como maior chance de morte (odds ratio [OR] = 1,36; p < 0,05). Ademais, a média de sobrevida anual foi maior entre homens do que entre mulheres (8.483/ano vs. 6.254/ano, respectivamente; p < 0,05). Estratificando por etnia, mulheres apresentaram maior chance de óbitos entre brancas (OR = 1,44; p < 0,05), pretas (OR = 1,33; p < 0,05) e pardas (razão de risco [RR] = 1,25; p < 0,05), comparadas a homens das mesmas etnias. Nas análises etárias, mulheres com mais de 50 anos apresentaram maior chance de óbito, com aumento progressivo do risco com o envelhecimento. Conclusões Nossas análises comparativas evidenciaram tendência de pior prognóstico nas urgências em OAA associadas a mulheres, sobretudo em grupos de idade avançada. A literatura evidencia que as razões para essas diferenças ainda são pouco estudadas, estimulando investigações mais robustas sobre essa importante casuística da cirurgia vascular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Public Health , Hospital Mortality , Chronic Limb-Threatening Ischemia/mortality , Sex Factors , Retrospective Studies , Ecological Studies , Population Studies in Public Health , Hospitalization
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 47: e20202506, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1136541

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: a violência civil é responsável por 2,5% da mortalidade mundial, matou mais pessoas no século XXI do que o somatório de todas as guerras deste período. Este estudo descreve as vítimas de violência admitidas em um hospital de referência em trauma em Salvador - Bahia, Brasil e analisa o impacto dos diferentes tipos de violência interpessoal. Métodos: foram incluídos vítimas de violência interpessoal admitidas entre julho de 2015 e julho de 2017. 1296 pacientes (média de idade foi 30,3 anos, 90% do sexo masculino) foram divididos em três grupos de acordo com o mecanismo de violência interpessoal: espancamento, ferimentos por projétil de arma de fogo (FPAF), ferimentos por arma branca (FAB). Os grupos foram comparados de acordo com as seguintes variáveis: idade, sexo, mecanismo de trauma, Revised Trauma Score (RTS) na admissão, necessidade de internamento em unidade de tratamento intensivo (UTI), tempo de internamento, necessidade de transfusão de hemocomponentes e morte. Resultados: FPAF foram o principal mecanismo de injúria (59%), seguido por agressão (24%) e FAB (17%). As vítimas de FPAF apresentaram a menor média de RTS na admissão, maior necessidade de uso de hemocomponentes e de internamento em UTI. Vítimas de espancamento tiveram a maior média de duração de internação hospitalar (11,6±19,6 dias). Os FPAF causaram 77,4% das mortes. Conclusão: vítimas de FPAF são mais críticas, requerendo maior tempo de tratamento em UTI, mais hemocomponentes e maior mortalidade comparativamente às vítimas de FAB e espancamento.


ABSTRACT Purpose: Civil violence is responsible for 2.5% of deaths worldwide; it killed more people in the 21st century than the sum of all wars. This study describes violence victims treated at a trauma reference hospital in Salvador, Brazil and analyzes the impact of different types of interpersonal violence. Methods: Interpersonal violence victims admitted between July 2015 and July 2017 were included. The 1,296 patients (mean age: 30.3 years; 90% male) were divided into three groups according to the mechanism of interpersonal violence: 1) beating, 2) firearm injury and 3) stab wound (STW) injury. The groups were compared for the following variables: age, gender, trauma mechanism, Revised Trauma Score (RTS) at admission, need for intensive care unit (ICU) attention, length of hospital stay, need for transfusion of blood products and death. Results: Gunshot wounds (GSW) were the primary mechanism of injury (59%), followed by beating (24%) and STW (17%). Gunshot wound victims had a lower mean RTS upon admission, increased need for blood products and more Intensive Care Unit (ICU) admissions. Beating victims had the longest mean hospital stay (11.6 ± 19.6 days). The GSW group accounted for 77.4% of all deaths. The in-hospital mortality rate was significantly higher in the GSW group (12.7%) than in the beating group (5.4%) and in the STW group (4.9%). Conclusions: Gunshot wound victims are more critical: they require longer ICU stays, more transfusions of blood products and exhibit increased mortality compared with STW and beating victims.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Trauma Centers/statistics & numerical data , Violence/statistics & numerical data , Crime Victims/statistics & numerical data , Wounds, Gunshot/mortality , Brazil/epidemiology , Injury Severity Score , Retrospective Studies , Hospital Mortality , Length of Stay , Middle Aged
3.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 52(3)jul.-set. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1025605

ABSTRACT

Modelo do estudo: Corte transversal. Objetivo: O presente estudo possui o objetivo de descrever o perfil clí-nico-epidemiológico dos pacientes acometidos por abdome agudo em um hospital de referência em Salvador, gerando um maior conhecimento quanto à epidemiologia do abdome agudo, e dessa forma, auxiliando a prática clínica dos profissionais de saúde da região. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com a amostra composta por pacientes admitidos no Hospital do Subúrbio, no ano de 2016, vítimas de abdome agudo. Resultados: Dentre os tipos de abdome agudo, o inflamatório mostrou-se o mais prevalente. As etiologias mais comuns neste estudo foram apendicite aguda e neoplasia do trato gastrointestinal. Quase a totalidade dos pacientes foram abordados cirurgicamente (95,1%). O tempo médio de internamento foi de 192 horas. Vinte e dois por cento dos pacientes necessitaram de cuidados em terapia intensiva. A letalidade dos pacientes foi calculada em 17,1%. Vinte e nove pacientes apresentaram complicações que não o óbito. O tipo de abdome agudo cujos pacientes necessitaram mais de cuidados intensivos foi o vascular. O tipo de abdome agudo de maior letalidade neste estudo foi o abdome agudo obstrutivo. Conclusões: O abdome agudo é uma patologia de alta letalidade, sendo importante seu diagnóstico e manejo precoce. O perfil mais encontrado neste estudo foi paciente acometido por abdome agudo inflamatório, de etiologia mais provável a apendicite aguda (AU)


Study design: Cross-sectional study. Objective: The objective of this study was to describe the clinical and epi-demiological profile of patients with acute abdomen at a Hospital in Salvador, providing a better understanding of its epidemiology and thus helping the clinical practice of the health professionals of the region. Methods: This is a descriptive, retrospective study. The sample consisted of patients admitted to the Hospital do Subúrbio, in the year of 2016, victims of acute abdomen. Results: Among the types of acute abdomen, the inflammatory was the most prevalent. The most common etiologies in this study were acute appendicitis and gastrointestinal tract malignancy. Almost all patients were surgically treated (95.1%). The mean hospitalization time was 192 hours. Twenty-two per-cent of patients required intensive care. Patient lethality was estimated at 17.1%. Twenty-nine patients had complications other than death. The acute abdomen whose patients needed more intensive care was the vascular. The type of acute abdomen with the highest lethality in this study was the acute obstructive abdomen. Conclusions: The acute abdomen is a highly lethal condition, being important its diagnosis and early management. The clinical profile most found in this study was a patient affected by an acute inflammatory abdomen, and the most commonly presented pathology was acute appendicitis (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Profile , Abdominal Pain , Emergencies , Ambulatory Care , Abdomen, Acute
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 42(4): 209-214, July-Aug. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-763352

ABSTRACT

ABSTRACTObjective:to assess the impact of the shift inlet trauma patients, who underwent surgery, in-hospital mortality.Methods:a retrospective observational cohort study from November 2011 to March 2012, with data collected through electronic medical records. The following variables were statistically analyzed: age, gender, city of origin, marital status, admission to the risk classification (based on the Manchester Protocol), degree of contamination, time / admission round, admission day and hospital outcome.Results:during the study period, 563 patients injured victims underwent surgery, with a mean age of 35.5 years (± 20.7), 422 (75%) were male, with 276 (49.9%) received in the night shift and 205 (36.4%) on weekends. Patients admitted at night and on weekends had higher mortality [19 (6.9%) vs. 6 (2.2%), p=0.014, and 11 (5.4%) vs. 14 (3.9%), p=0.014, respectively]. In the multivariate analysis, independent predictors of mortality were the night admission (OR 3.15), the red risk classification (OR 4.87), and age (OR 1.17).Conclusion:the admission of night shift and weekend patients was associated with more severe and presented higher mortality rate. Admission to the night shift was an independent factor of surgical mortality in trauma patients, along with the red risk classification and age.


RESUMOObjetivo:verificar o impacto do turno de admissão de pacientes vítimas de trauma, submetidos ao tratamento cirúrgico, na mortalidade hospitalar.Métodos:estudo de coorte observacional retrospectivo no período de novembro de 2011 a março de 2012, com dados coletados através de prontuário eletrônico. Foram analisadas estatisticamente as variáveis de interesse: idade, sexo, cidade de origem, estado civil, classificação de risco à admissão (baseado no Protocolo de Manchester), grau de contaminação, horário/turno de admissão, dia de admissão e desfecho hospitalar.Resultados: Quinhentos e sessenta e três pacientes traumatizados foram submetidos ao tratamento cirúrgico no período estudado, com média de idade de 35,5 anos (± 20,7), sendo 75% do sexo masculino, 49,9% admitidos no turno noturno e 36,4% aos finais de semana. Os pacientes admitidos à noite e aos finais de semana apresentaram maior mortalidade, 6,9% vs. 2,2%, p=0,014, e 5,4% vs. 3,9%, p=0,014, respectivamente. À análise multivariada, os fatores preditores independentes de mortalidade foram a admissão noturna (OR 3,15), a classificação de risco vermelho (OR 4,87), e a idade (OR 1,17).Conclusão:a admissão no turno noturno e no final de semana foi associada com pacientes de maior gravidade e apresentaram maior taxa de mortalidade. A admissão no turno noturno foi fator independente de mortalidade em pacientes traumatizados cirúrgicos, juntamente com a classificação de risco vermelho e a idade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Patient Admission/statistics & numerical data , Wounds and Injuries/mortality , Hospital Mortality , Time Factors , Bias , Retrospective Studies , Risk Factors , Cohort Studies , Sex Distribution
5.
Rev. bras. reumatol ; 44(1): 98-103, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-386673

ABSTRACT

Objetivo: Os autores descrevem sua experiência com o tratamento cirúrgico da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) em pacientes com esclerose sistêmica (ES). Métodos: Foram selecionados 10 pacientes com DRGE que apresentavam esofagite grave e estenose esofágica, tratados previamente com doses recomendadas de drogas anti-secretórias (ranitidina e/ou omeprazol) e pró-cinéticas (cisapride) por mais de seis meses, sem melhora significativa. Todos pacientes eram do sexo feminino e 8 eram caucasóides, sendo 7 com ES limitada e 3 com ES difusa. Resultados: O tratamento cirúrgico foi realizado através de videolaparoscopia em 9 pacientes e por cirurgia aberta no outro paciente. Sete pacientes foram submetidos à técnica de Nissen modificada e 3 à técnica de Lind. Seis pacientes com estenose esofágica significativa necessitaram de dilatações endoscópicas no período pré-operatório. Avaliação pós-operatória três meses após a cirurgia revelou que 70 por cento dos pacientes apresentaram resultado favorável, com melhora significativa da azia e da disfagia; 1 paciente necessitou de nova intervenção cirúrgica em conseqüência de uma hérnia paraesofágica no período pós-operatório, sendo realizada uma gasteectomia em Y de Roux. Uma boa evolução foi referida por 80 por cento dos pacientes um ano após cirurgia e po 70 por cento dois anos após cirurgia, observando dois óbitos. Conclusões: Os autores concluem que o tratamento cirúrgico da DRGE representa uma eficiente opção terapêutica em pacientes com ES e esofagite grave com estenose.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Gastroesophageal Reflux , Gastroesophageal Reflux/surgery , Scleroderma, Systemic
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(2): 133-7, mar.-abr. 2001. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-296563

ABSTRACT

Objetivo: A esclerodermia é caracterizada pelo aumento fibrótico do tecido conectivo. O envolvimento esofágico atinge 75 a 90 por cento dos pacientes. O receio em se construir uma válvula em um esôfago hipotônico levou às operações de ressecção, que têm morbidade significante. Posteriormente, estudos com técnicas anti-refluxo demonstraram regressão dos sintomas em 69 a 75 por cento dos pacientes. Método: Sete pacientes femininas (32 a 59 anos, seguimento entre seis e 48 meses) com esclerodermia apresentavam pirose e havia disfagia em seis casos. Quatro pacientes com estenoses necessitaram dilatações. Quatro pacientes foram submetidas à técnica de Nissen modificada e três pacientes à técnica de Lind, por via laparoscópica. Houve uma conversão. Resultados: Todas obtiveram alguma melhora clínica, exceto uma em que houve migração da válvula. Quatro pacientes ficaram com Visick grau I (58 por cento), uma com grau II (14 por cento), uma com grau III (14 por cento) e uma com grau IV (14 por cento). Não houve retardo importante do esvaziamento esofágico à cintilografia, e os exames não demonstraram mais estenoses. Conclusão: O tratamento cirúrgico anti-refluxo é eficaz em regredir os sintomas da DRGE na esclerodermia, sem comprometer a função esofágica. As ressecções são indicadas para falha do tratamento inicial, pacientes com estenoses graves ou lesões malignas


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Scleroderma, Systemic/complications , Gastroesophageal Reflux/surgery , Fundoplication
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL